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E se você não lembrar?

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Quais são suas melhores lembranças? O que você não consegue esquecer? Quem são seus melhores amigos? Do que você sente saudade? Já parou para pensar que o tempo vai passando e um álbum de memórias vai sendo criado em nossa mente? É de uma hora para outra que as coisas passam e, em um piscar de olhos, o presente vira passado. Você lembra qual a primeira pergunta que te fizemos neste texto? Pois é, o esquecimento vai chegando com a idade e, muitas vezes, de um jeito mais forte: com o diagnóstico do temido Alzheimer.

Hoje, no mundo, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem com a doença, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Já no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 1,2 milhões de brasileiros lutam contra o Alzheimer, sendo prevalente na população com mais de 65 anos. Essa doença incurável e é caracterizada por um transtorno neurodegenerativo progressivo, afeta diretamente a qualidade de vida do paciente e seus familiares, comprometendo a realização de atividades da vida diária e provocando alterações comportamentais sérias.

As causas da doença não são totalmente conhecidas e alguns estudos citam fatores importantes para o desenvolvimento da doença, como: pré-disposição genética, escolaridade, hipertensão, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral (AVC) prévio, colesterol aumentado e idade avançada.

O diagnóstico é clínico e feito através de entrevista (história de vida, clínica, familiar, idade, escolaridade), teste cognitivo (miniexame do estado mental, teste do relógio, teste de fluência verbal), e posteriormente por meio de exames laboratoriais (hemograma completo, hormônios tireoidianos, enzimas hepáticas) e de imagem (tomografia, ressonância magnética).

Um paciente pode demorar anos para saber que é portador de Alzheimer, pois sintomas como perda de memória e raciocínio lento, podem ser interpretados pelos parentes como consequências do envelhecimento e não uma enfermidade.

Destacamos alguns pontos importantes que todo mundo deveria saber. Confira:

1 – É cada vez mais comumA previsão é de um aumento exponencial: em 2030, 75 milhões serão afetados pela doença, quantidade que deve pular para 135 milhões em 2050. Há uma explicação clara para essa provável guinada: o aumento na expectativa de vida.

2 – Não é só a memória que sofrePaladar, linguagem e orientação espacial são afetadas. Além de transtornos depressivos.

3 – Há prevençãoAtividade física, mental, boa alimentação e controle do peso são aliados, comprovadamente.

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